Revista Veja - provável editorial
Morreu o grande ditador, o assassino Fidel Castro, um dos homens mais ricos do mundo, cuja fortuna foi obtida pela exploração inescrupulosa do seu povo. É considerado uma dos mais sanguinários de todos os tempos. Entre suas deletérias proezas, está a de formar milhares de médicos com o propósito cruel de alastrar a dor e a infelicidade pelos quatro cantos do planeta. Inimigo declarado da grande e fraterna democracia norte americana, a insignificante ilha era um câncer a ser extirpado. Para tanto a pátria da Liberdade não limitou esforços. Chantagens, subornos, pressões diplomáticas, tudo foi realizado para eliminar esse regime comunista infame.
Mas o também conceituado DENIS LERRER ROSENFIELD , 55, doutor pela Universidade de Paris 1, e professor titular de filosofia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) acredita que "A transição que lá se opera, interna ao partido dominante, tem um traço próprio dos regimes monárquicos, baseados em relações de parentesco e de apropriação privada do patrimônio público" Folha de São Paulo... 05 de agosto de 2006.
Esse modo de ler a história latino americana é a mais virulenta vontade de servir, de ser um servo. Homens e povos existem cuja existência parece destinada a ser mero capacho onde outros limpam os pés.
Não é esse o caso de Fidel Castro nem do povo cubano.
