September 26, 2008

Museu e Memória


O que passou, passou. Dizem todos.

Mas para o poeta, diz Octavio Paz, "o que passou voltará a ser, voltará a encarnar. É um passado que re-engendra e reencarna. E encarna de duas maneiras; no momento da criação poética e, depois, como recreação, quando o leitor revive as imagens do poeta e convoca de novo o passado que regressa".

A memória, a história e o esquecimento hermenêutico de uma viagem pelo tempo único do poema. Sem cronos métricas avaliações, de durações passadas ou futuras, o poema visual soa saborosamente uma comemoração, do tempo presente.