July 14, 2008

Clareira Azul


O jardim das delícias do teu corpo. A luz azul banhando o verde clorofila da manhã. Tua poesia é uma religião sangrenta exigindo ofertas impossíveis. Tu és formosa, amada minha, e em ti não há mancha.

Venho ao meu jardim para colher a minha mirra com o meu bálsamo, para comer o meu favo de mel e beber o meu vinho com o meu leite.

Os teus seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios.