May 18, 2009

Segundos exercícios


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Os dias e as horas passam. O pássaro flutua sobre a paisagem e o meu olhar mergulha no movimento absurdo da esperança. O pássaro torna a girar sobre o meu olhar inquieto que descansa, num detalhe guardado em algum lugar do passado. Filtros e cores e todos os efeitos para encobrir os defeitos da minha alma. Um espírito de flores seduzindo o vento, contemplando os espaços brancos e virgens de todos os sonhos que guardamos do outro lado da esperança.

Silêncio azul, vermelho, silêncio galáxia láctea e densa. Ainda procuro quieto uma cor, uma flor de maracujá que vai nascer na minha varanda. Uma flor que vai nascer no meu olhar, na câmara, no movimento pelas salas imensas, vazias, plenas de silêncio e cor.